Olá amigos! Essa semana a greve dos caminhoneiros devido aos constantes aumentos no preço diesel me fez refletir sobre como nós brasileiros somos dependentes do caminhão como meio de transporte. A greve está ocasionando falta de combustíveis nos postos, falta de alimentos nas centrais de abastecimento e supermercados. Não podemos ficar tão dependentes dos caminhões, cadê os investimentos em ferrovias e hidrovias ?
O petróleo desde a saída do governo Dilma parou de ser subsidiado o que fez com que os preços fossem determinados pelo preço internacional, conforme as altas e baixas. Essa mudança fez com que a empresa parasse de dar prejuízo e voltasse a dar lucro. Um problema que vejo é a carga tributária sobre os combustíveis, bem maior que os países vizinhos, onde o preço da gasolina é bem mais barata do que no Brasil. Um problema que se reduzir o imposto do combustível, provavelmente vai aumentar em outro produto e não resolverá o problema geral.
Essa greve dos caminhoneiros mostrou como é perigoso depender só de uma matriz de transporte, o Brasil precisa urgentemente investir em outros meios de transporte. Muitos políticos argumentam que o custo da construção e instalação de ferrovias é bem maior que a de rodovias, no entanto o custo de manutenção de ferrovias é bem menor do que nas rodovias., visto que as ferrovias tem maior durabilidade. Outro problema é o número de acidentes provocados por motoristas de caminhões devido ao desgaste físico e mental.
Nas ferrovias teríamos maior economia de energia e combustível, no entanto no então governo JK com o plano de crescimento de 50 anos em 5, acelerou o investimento em rodovia e precarizando o de ferrovia.
Outra matriz de transporte seria a Hidrovia devido a possuirmos rios com boa navegabilidade e extensa costa marítima, no entanto os investimentos são pífios messe setor.
Não quero aqui com essa postagem dizer que devemos acabar com o transporte rodoviários, devemos sim, possuirmos os três, em alguns lugares ermos, só caminhões vão. Devemos ter transporte rodoviário, hidroviário e ferroviário e se possível interligados com portos secos, portos fluviais e portos marítimos.